artista
Wagner Barja

“Uma pátria que não cultua seus símbolos é anêmica, não tem sangue nas veias. O investimento em cultura deixou de ser algo diletante, para termos uma economia criativa. É uma economia não poluente; traz a esperança de que a criatividade possa render.”Wagner Barja
O carioca Wagner Pacheco Barja é artista plástico, educador e curador independente. Sempre envolvido com investigação e pesquisa da arte, o artista busca “desconstruir com humor e ironia o linear e o estabelecido”. Seu lema é ousar nas poéticas visuais e transpor o espaço que habitamos (zona de conforto) para vivenciarmos novas experiências frente às provocações de sua plástica.
Essas provocações têm como ponto de partida a forma, o material, o espaço, a luz/sombra, ou seja, o impulso de linguagem é eminentemente plástico - e intrigante pelas associações de significados diversos que o artista constrói a partir de objetos híbridos. A instalação Jonas trabalha conceitos de território, de imersão, de inclusão e de afastamento. Faz referências à noção do sagrado como espaço protegido e espaço profano, sujeito às forças da natureza. Há proximidade, inclusive, com mitos de origem da cultura Tupinambá (Monan e o dilúvio).
Nos anos em que esteve como Diretor do Museu Nacional da República, Wagner Barja foi responsável por incorporar ao acervo dessa instituição obras de importantes artistas como Di Cavalcanti, Portinari e Volpi, além de promover a exibição de artistas contemporâneos nacionais e internacionais e valorizar os artistas da Capital, promovendo diversas mostras coletivas originais.



