Seu processo artístico está intimamente ligado à natureza, que é fonte de inspiração e energia para sua criação. Durante a pandemia — reclusa em casa sem materiais de trabalho — encontrou inspiração em seu quintal, onde colhia folhas de taioba para criar colagens e fotografias.

Essa experiência a conectou com sua ascendência indígena Tibiriçá. Passou a usar hastes e galhos secos para criar arranjos inspirados em coroas e cocares, aos quais deu o nome de Adornos Cerratenses. Essas peças já foram usadas em desfiles em Yaoundé, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Elas transmitem uma sensação de proteção e poder: uma conexão com a história da humanidade e as tradições de diferentes culturas.